Como promover a autoestima nas crianças: construindo uma forte autoconfiança desde cedo

Como promover a autoestima nas crianças: construindo uma forte autoconfiança desde cedo

A autoconfiança é uma atitude que devemos absolutamente ter no desenvolvimento dos nossos filhos pequenos. Essa autoestima é o motor que alimenta sua imaginação, seus sonhos e tudo o que é importante para eles. Portanto, é importante cultivar este ponto essencial da personalidade na criança, pois influenciará a forma como os pequenos percebem o mundo e o que os rodeia.

O que é a autoestima em si?

Reconhecer o próprio valor é o primeiro passo para desenvolver o que podemos chamar de confiança ou autoestima e, como pais, estamos em melhor posição para orientar nossos filhos nas diferentes fases de sua vida.

Por que é tão importante que nossos filhos tenham uma boa autoestima? 

Bem, a autoconfiança desempenha um papel vital em seu gestão emocional, social e cognitivo. Influencia a sua capacidade de fazer escolhas, enfrentar desafios, interagir com outras pessoas e adaptar-se a diferentes situações. A forte autoconfiança é um bem valioso que os acompanhará por toda a vida.

A autoconfiança molda a maneira como nossos filhos veem a si mesmos e o mundo ao seu redor. Ela os incentiva a explorar coisas novas, como musicalidade por exemplo, aprender a se conectar com outras pessoas e construir relacionamentos saudáveis. Quando os nossos pequenos têm confiança em si mesmos, são mais propensos a enfrentar os desafios com coragem, a perseverar diante das dificuldades e a desenvolver uma identidade positiva.

A importância da autoestima 

A autoestima é essencial para ter sucesso na vida! Quando um jovem não tem autoconfiança, isso pode prejudicar muito o seu desenvolvimento pessoal. Mesmo que tenham potencial, alguns jovens lutam para ter sucesso porque duvidam de si mesmos. A dúvida, o medo do fracasso e a sensação de insegurança os impedem de correr riscos e seguir em frente; é como se fossem prejudicados por bolas nos pés. Esses pensamentos negativos criam uma espécie de prisão interior, às vezes tão sufocante que o indivíduo perde toda a motivação para agir, convencido de que falhará em tudo o que fizer.

A baixa autoestima pode ter diversas consequências, como dificuldades de aprendizagem, problemas de socialização, dependência excessiva e falta de autonomia. Também pode levar à desconfiança nos outros, dificuldade em tomar decisões, aumento do estresse e até comportamentos autodestrutivos, como vícios. Se apenas por Brinque ao ar livre, seu filho pode não ter sucesso se não tiver confiança em si mesmo!

Por outro lado, uma boa autoestima permite que os jovens avancem na vida, enfrentem desafios e administrem o stress de forma eficaz. A autoconfiança costuma ser crucial para o sucesso em seus projetos.

Existem vários fatores que podem prejudicar o desenvolvimento da autoestima de um jovem, como a comparação com outras pessoas, a superproteção, julgamentos negativos ou expectativas irreais dos adultos.

Felizmente, existem várias formas de fortalecer a autoestima de um jovem, como reconhecer e incentivar os seus pontos fortes, fomentar a sua autonomia e mostrar-lhe confiança, ajudá-lo a aprender com os seus erros e, acima de tudo, mostrar-lhe aceitação e carinho incondicional.

Como reconhecer uma criança que não tem autoconfiança? 

É crucial estar atento a certos sinais. Por exemplo, se evita fazer as coisas sozinho, se pede ajuda com frequência ou se expressa dúvidas sobre as suas próprias capacidades, estes são indicadores a levar seriamente em consideração.

Claro ! Promover a autoconfiança em nossos filhos é um desafio essencial da paternidade. Aqui estão algumas ideias concretas para conseguir isso:

  • Ofereça estabilidade no cronograma

Estabelecer uma rotina regular dá aos nossos filhos uma sensação de segurança. Quando sabem o que esperar a cada dia, sentem-se mais no controle e confiantes para enfrentar os desafios.

  • Responda às perguntas com sinceridade

Responder honestamente às perguntas dos nossos filhos fortalece a confiança que eles têm em nós e em si mesmos. Isso mostra que seus pensamentos e perguntas são importantes e válidos.

  • Incentive o aprendizado e comemore o sucesso

Incentivar os nossos filhos a aprender coisas novas e a celebrar os seus sucessos, mesmo os mais pequenos, é crucial. Isso mostra que são capazes de realizar coisas e aumenta sua autoestima.

  • Seja confiável e respeite os compromissos

É importante cumprir as promessas que fizemos aos nossos filhos. Isso os ajuda a se sentirem seguros e a confiar nos outros. Honrar os nossos compromissos também é um exemplo de comunicação aberta e honesta.

  • Reconheça os sinais de autoconfiança

A autoconfiança pode se manifestar de diferentes maneiras nas crianças, como no desejo de realizar tarefas sozinhas ou no orgulho de compartilhar seus sucessos. Incentivar esses comportamentos positivos aumenta sua confiança.

  • Trabalhando em nossa própria confiança

Como pais, influenciamos enormemente nossos filhos. Trabalhar a nossa própria autoconfiança pode ter um impacto positivo na autoestima deles. Ser um modelo de confiança e resiliência é um dos melhores presentes que podemos dar-lhes.

Seguindo essas dicas, podemos ajudar nossos filhos a desenvolver uma autoconfiança forte e duradoura. Cada pouquinho conta para dar-lhes as ferramentas necessárias para ter sucesso na vida e superar os desafios que surgem em seu caminho. Você também pode obter mais dicas com livros para crianças aprendendo Auto confiança.

O desenvolvimento da autoestima

A autoestima começa a se formar desde tenra idade e continua a evoluir ao longo da vida. Os pais desempenham um papel crucial neste processo, influenciando profundamente a percepção que a criança tem de si mesma. Da mesma forma, os professores e outras figuras significativas na vida de uma criança têm um impacto significativo no seu desenvolvimento pessoal. Esses adultos agem como espelhos para a criança, refletindo sua imagem e influenciando assim sua própria percepção. Quando as crianças recebem mensagens positivas sobre as suas capacidades e qualidades, é mais provável que desenvolvam uma autoestima saudável e uma autoconfiança robusta.

À medida que as crianças se tornam adultas, tornam-se mais capazes de filtrar e interpretar as percepções dos outros com discernimento. No entanto, o efeito espelho persiste ao longo da vida. Portanto, é fundamental aprender a filtrar as informações recebidas para não comprometer a sua autoimagem.

Você já ouviu falar do estimômetro? 

É um conceito interessante que ilustra como a nossa autoestima flutua com base nas percepções positivas e negativas que integramos através do nosso espelho pessoal. 

Pense nisso como um dispositivo dinâmico em nossas mentes, constantemente ajustado pelo que percebemos sobre nós mesmos e os outros. Se não filtrarmos eficazmente as influências negativas, elas podem anular os aspectos positivos, fazendo-nos sentir indispostos e inúteis. É por isso que é crucial nutrir regularmente a nossa autoestima com influências positivas para manter o nosso equilíbrio emocional.

Para avaliar a posição do seu filho na escala de autoestima, sugerimos que você responda ao seguinte questionário:

  1. Quando seu filho fala sobre si mesmo, ele fala mais sobre o que acha difícil, o que não consegue fazer ou o que acha que são seus defeitos, do que sobre o que ele faz bem, seus pontos fortes e suas qualidades? Responda sim ou não.
  2. Quando seu filho recebe um elogio ou faz algo de bom, ele tende a minimizar ou neutralizar os aspectos positivos falando sobre suas limitações, fraquezas e defeitos? Responda sim ou não.
  3. Seu filho costuma se menosprezar, se perceber de forma negativa, como não sendo inteligente, etc.? ? Responda sim ou não.
  4. Seu filho parece não ter autonomia e pouca autoconfiança? Mesmo para as coisas fáceis da vida, como comer ou jogar jogos educativos ? Responda sim ou não.
  5. Seu filho frequentemente se compara aos outros e muitas vezes se avalia abaixo de seus colegas? Responda sim ou não.
  6. Seu filho tem medo de coisas novas, tem dificuldade de adaptação ou é tímido? Responda sim ou não.
  7. Diante das dificuldades, seu filho costuma reagir negativamente, teme o fracasso ou a decepção das pessoas próximas? Responda sim ou não.
  8. Seu filho percebe que seus pais, amigos ou outras pessoas importantes não o aceitam como ele é? Responda sim ou não.
  9. Seu filho costuma ser negativo e derrotista? Responda sim ou não.
  10. Seu filho tem expectativas irrealistas sobre si mesmo, superestimando suas habilidades e ignorando suas limitações? Responda sim ou não.

Com base nas suas respostas, se você marcou “sim” diversas vezes, é provável que seu filho tenha baixa autoestima, necessitando de atenção especial para fortalecer esse aspecto de sua personalidade. Se a maioria das suas respostas for “não”, continue a encorajar e reforçar positivamente a sua já forte auto-estima. 

As questões 11 a 15 inclusive abordam comportamentos que podem indicar uma supervalorização da autoestima, mascarando, por vezes, uma real fragilidade. É importante prestar atenção a essas nuances para ajudar seu filho a desenvolver uma autoestima equilibrada e autêntica.